Em 2004, por conta de sua atuação na Fundação Espírita Allan Kardec, de Juiz de Fora (MG), o advogado e terapeuta Armando Falconi Filho iniciou uma série de reuniões, todas às terças-feiras, para discutir a morte a sua repercussão na vida daqueles que ficam. A partir de então, as "Reuniões de Entes Queridos", como foram chamadas, passaram involuntariamente a criar um material rico, que agora é transformado no livro "Perda de Pessoas Amadas" (Editora EME, 160 págs.).
O que, a princípio, tinha apenas o objetivo de auxiliar pessoas emocionalmente
abaladas pelo desencarne de familiares ou amigos, passou a ser uma fonte de esclarecimento sobre esse momento
fatal e extremamente delicado pelo qual todos nós passamos e que
desestabiliza emocionalmente muitas pessoas. De alguma maneira, todos nos achamos incapazes de
administrar equilibradamente a separação do seu ente amado e, mesmo entre os espíritas, o equilíbrio entre o sentimento e a razão nem sempre é fácil.
Além de informações esclarecedoras sobre padrão de crenças e valores,
contribuindo para um raciocínio mais lógico e mais tranquilo sobre a
morte, o livro aborda relevantes questões, tais como: desencarnações
coletivas, o verdadeiro sentido do verbo “perder”, quem pode ver e ouvir
espíritos, contato com espíritos desencarnados através do sono físico,
programa reencarnatório, choro da utilidade etc. , numa linguagem
simples, clara e objetiva.
Armando Falconi |
“Nossos afetos continuam vivos, os laços não foram cortados”, defende. Lendo e refletindo você vai perceber que o túmulo nos separa apenas fisicamente das pessoas que amamos, mas elas continuam “vivas” e estão ligadas a nós através dos laços de amor. Elas apenas vivem numa outra dimensão, percebem nossas emoções e tudo o que sentimos em relação a elas.
2 Comentários
Deus sabe o que faz!
ResponderExcluirPerdi um ente querido neste Natal, de forma abrupta.Tinha acabado de formar uma linda família e mudar de cidade onde começara a vida como um jovem advogado. Um choque anafilático, durante uma comemoração em família em um restaurante acabou com a sua vida, deixando todos impotentes ante a dura realidade. O inevitável, o aleatório, que hoje bateu na porta de nossa família que, mesmo com todas as crenças, rezas e fé não pudemos impedir um fato comum a todos - a finitude - traz mudanças profundas em cada um de nós, ainda que tivesse sido esperada. Não há consolo.
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