Quando cheguei do crematório, peguei a garrafa de uísque mais cara da casa, servi naquele teu copo horroroso (aquele que eu xinguei no domingo e prometi substituir por um melhor na próxima visita — vou ficar devendo), sacudi pra ouvir o barulho das pedras de gelo tilintarem (esse — e o do teu assovio atravessado horroroso - vai ser sempre o teu som pra mim) e brindei a ti. Nunca achei que meu brinde contigo fosse ser substituído por um brinde a ti, com o copo e os olhos virados pro céu.
Tu ainda me paga.
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