"Tenho 14 anos de idade, moro em São Paulo e sempre tive enteresse pelo Espiritismo. Há algum tempo, me surpreendi com sonhos que tive sobre lugares que eu nunca tinha conhecido ou pelo menos visto na tv ou internet. No começo do ano passado, tive um sonho com um lugar e quando fui viajar lembrei do meu sonho, quando me deparei com o mesmo lugar que eu tinha sonhado, fazendo a mesma coisa, com as mesmas pessoas... Do nada me veio um arrepio, fiquei assustada. Bom, nunca fiu num centro espirita mas tenho muita curiosidade de conhecer. Tenho medo, pois em minha família são todas protestantes. Mas sempre tive isso comigo. Também veio em minha mente agora a ocorrência de amores incondicionais por pessoas que sequer conheço. Há uma mulher por quem eu tenho um amor enorme; e ela por mim. Não dá para explicar. É como se fossemos mãe e filha. Ela é espirita, mas quando estou perto dela parece que nos conhecemos de algum lugar. O mesmo aconteceu com o meu namorado. Parece também que eu o conheço de algum lugar. É um amor inexplicavel o amor dele por mim e essa mulher à qual me referi é a mãe dele. Estou muito confusa". (I.C.M. - comentário à postagem "Os espíritos estão por toda parte")
Quando pensamos em afinidades, tendemos a entendê-las de acordo com os mesmos conceitos que temos para as ligações materiais. As afinidades existentes entre os espíritos são muito diferentes das que existem entre os homens. Os homens têm um corpo material, em que o aspecto físico é muito forte. As funções glandulares, por exemplo, são determinantes na atração existente entre um homem e uma mulher, fato que não existe entre os espíritos.
Os espíritos criam afinidades cuja base está na semelhança evolutiva. As boas tendências predominantes num espírito o farão associar-se a espíritos de igual condição. As tendências negativas são, da mesma forma, o impulso atra-tivo que aproxima espíritos negativos. Espíritos missionários aliam suas forças, almas em busca de perfeição trocam ideias com almas que têm objetivos semelhantes.
Um mau espírito vai sentir repulsa por um espírito evoluído, pois sabe que suas tendências negativas podem ser percebidas por este. Um espírito com luz é uma ameaça para aqueles que não a têm, uma vez que ele poderá desaprovar seu comportamento e opor-se a eles. É por isso que espíritos avançados sofrem ataques espirituais frequentemente, muitas vezes de seres que nem sequer conhecem.
O espírito bom, por sua vez, é capaz de sentir a mesma repulsa sem, no entanto, manifestar negatividade. Sua tendência será evitar a presença dos espíritos negativos, afastando-se deles sem raiva. Algumas vezes, porém, um espírito evoluído atrai um espírito sem luz que pode ajudar.
Esse é o caso dos terapeutas, dos médicos, dos assistentes sociais, dos artistas. Todos os seres que possuem uma missão espiritual atraem muitos seres desajustados em processo de purificação. É o magnetismo do missionário que gera algumas situações desagradáveis como telefonemas inoportunos, fãs histéricos, inimigos ocultos. Esses fatos advêm da vontade inconsciente que o espírito de pouca evolução tem de receber ajuda para crescer. Podem ser desagradáveis, mas representam importante pedido de socorro, que o missionário sensível saberá interpretar correta-mente, ao mesmo tempo que impõe seus limites.
O fato de que a semelhança de nível evolutivo é a base para as aproximações espirituais deu origem à regra geral de que um espírito atrai seus semelhantes. O bom espírito buscará os que têm igual padrão de vibração, e com eles sentirá grande afinidade. Os espíritos não deixam, contudo, de respeitar certas necessidades evolutivas e podem passar períodos de convivência com espíritos com os quais não têm afinidades.
No mundo dos espíritos é regra estarem unidos espíritos afins. Na Terra, onde os objetivos da evolução têm precedência sobre as inclinações naturais, podem acontecer aproximações motivadas por: karma, provação e expiação. São esses fatores que regem as uniões espirituais, que determinam casamentos, sociedades, famílias e outros agrupamentos espirituais conflituosos entre os espíritos encarnados.
Quanto às uniões, elas costumam ser estáveis entre os espíritos harmonizados e tendem às separações no caso dos espíritos de pouca luz. Temos que separar as uniões no mundo dos espíritos das que acontecem na Terra.Os grupos espirituais desencarnados estão agrupados por uma razão apenas: afinidade. É por isso que essas uniões são permanentes e acabam formando a chamada família espiritual. Seres assim reunidos reencontram-se muitas vezes, encarnados ou não, vivendo experiências de alto nível. Quando desencarnados, mantêm a memória de tudo o que já viveram juntos, mas enquanto encarnados, não têm essas lembranças vivas; apenas sentem impulsos fortes de atração, que não conseguem definir racionalmente. Podem viver, nesse caso, a mesma situação que têm no mundo dos espíritos (como repetir a experiência de mãe e filho, por exemplo), mas podem estar apenas próximos, sem um envolvimento familiar, e mantendo uma grande amizade aqui na Terra. Essa é a explicação para casos em que alguém afirma ter encontrado num colega de trabalho um irmão mais sincero do que um irmão carnal. Toda ligação entre espíritos afins de bom nível evolutivo é duradoura; por isso há mais felicidade nas uniões assim realizadas.
O fato de que a semelhança de nível evolutivo é a base para as aproximações espirituais deu origem à regra geral de que um espírito atrai seus semelhantes. O bom espírito buscará os que têm igual padrão de vibração, e com eles sentirá grande afinidade. Os espíritos não deixam, contudo, de respeitar certas necessidades evolutivas e podem passar períodos de convivência com espíritos com os quais não têm afinidades.
No mundo dos espíritos é regra estarem unidos espíritos afins. Na Terra, onde os objetivos da evolução têm precedência sobre as inclinações naturais, podem acontecer aproximações motivadas por: karma, provação e expiação. São esses fatores que regem as uniões espirituais, que determinam casamentos, sociedades, famílias e outros agrupamentos espirituais conflituosos entre os espíritos encarnados.
Quanto às uniões, elas costumam ser estáveis entre os espíritos harmonizados e tendem às separações no caso dos espíritos de pouca luz. Temos que separar as uniões no mundo dos espíritos das que acontecem na Terra.Os grupos espirituais desencarnados estão agrupados por uma razão apenas: afinidade. É por isso que essas uniões são permanentes e acabam formando a chamada família espiritual. Seres assim reunidos reencontram-se muitas vezes, encarnados ou não, vivendo experiências de alto nível. Quando desencarnados, mantêm a memória de tudo o que já viveram juntos, mas enquanto encarnados, não têm essas lembranças vivas; apenas sentem impulsos fortes de atração, que não conseguem definir racionalmente. Podem viver, nesse caso, a mesma situação que têm no mundo dos espíritos (como repetir a experiência de mãe e filho, por exemplo), mas podem estar apenas próximos, sem um envolvimento familiar, e mantendo uma grande amizade aqui na Terra. Essa é a explicação para casos em que alguém afirma ter encontrado num colega de trabalho um irmão mais sincero do que um irmão carnal. Toda ligação entre espíritos afins de bom nível evolutivo é duradoura; por isso há mais felicidade nas uniões assim realizadas.
Aqui na Terra as uniões já não acontecem só pela afinidade entre espíritos de mesma situação evolutiva. Essa maneira de aproximação dos espíritos é a primeira inclinação da alma e seria a mais espontânea forma de união. Os que já têm certa capacidade realmente acabam por se agrupar assim. No entanto, outras razões, de ordem material, determinam a aproximação dos espíritos encarnados, e todas elas são geradoras de conflito.
Convém comentar também que não existe uma união material ou espiritual totalmente predestinada, pois, acima dos desejos espirituais, está a força do livre-arbítrio, que pode alterar qualquer situação.
Imagem: Flickr. Autor: NotsogoodPhotography
2 Comentários
Estou há três meses acompanhando esse site. Como tem sido de grande ajuda!!! Somente com a alegria que imagino que as psicografias aqui escritas trazem as famílias, e com os textos que tanto me ensinam, é que me vejo capaz de sobreviver em meio a tanto vazio.
ResponderExcluirVazio esse que ficou no lugar que minha sobrinha deixou ao partir. Nunca procurei por uma psicografia dela, mas agora sinto algo muito forte, como se ela quisesse me dizer alguma coisa. É uma história complicada, que envolve problemas judiciais com a guarda do filho dela.
Procuro ajuda para poder ouvi la. Já senti a presença dela aqui em minha casa, que ficou comprovada com a brincadeira que ela fez com minha filhinha de 3 anos, e que minha filha me contou, dizendo que era a mãe do Ric ( é assim que minha filha chama o filhinho da minha sobrinha)
Deixo meu email para que alguém possa entrar em contato e eu possa contar em detalhes essa história, que não acabou com a morte dela, os problemas maiores apenas começaram e a vida de uma criança de 1 ano e meio está em jogo.
kobor_3@hotmail.com. Aguardo contato, para que possamos juntos ao menos tentar ouvir o que ela tem a dizer.
Obrigada
Oi, meu amigo!
ResponderExcluirEspero que tenha tido um Natal lindo e receba os melhores votos para 2010! \o/
Belíssimo texto e não há como não se perceber nele - obrigada por nos dar a oportunidade de aprender um pouco mais sobre esta linda Doutrina e sobre nós mesmos!
Beijo no coração
Mel
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