Vitor |
O blog Partida e Chegada publica, semanalmente, trechos desse diário infantil como incentivo a essa filosofia e firmando, uma vez mais, nossa certeza de continuidade da existência.
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O Começo de tudo
E voltando para minha casa, eu fui brincando que eu era um bêbado, porque eu ia tropeçando em qualquer coisa. Então decidi passar na casa da minha avó e de meu avô. Minha avó pegou um aparelho de fazer massagem e passou nas minhas costas pra ver se melhorava a dor. Depois disso aproveitei que meu primo Renatinho estava na minha vovó e joguei bola com ele e, mesmo estando com as pernas bêbadas consegui jogar. Até ganhei mas levei uns frangos.
Depois paramos de jogar bola e fomos jogar um jogo de tabuleiro. Depois minha mãe me levou para o hospital, para o doutor me ver e tentar descobrir que seria a dor. O nome dele era Doutor Carlos e ele falou que era dor muscular. Além disso, lá eu vi um homem que se engasgou com um osso de porco e, precisava fazer uma cirurgia para tirar. Me deu calafrios de ver aquilo, mas depois fui embora.
Dormi, acordei no outro dia com as pernas muito bambas, quase caindo e cansando muito para andar. Minha mãe ligou para tia Léia e combinaram de me levar para o Hospital de Avaré para os médicos me verem. No hospital, titia Léia teve que me levar no colo até lá no hospital. O médico deu umas marteladas no meu joelho, para ver o meu reflexo. Ele me encaminhou para uma clínica, mas não deu muito certo. Estava cheia.
Daí me levaram para uma outra clínica particular. O doutor me viu andando e, já na cara, falou que tinha algo comprimindo a minha medula e que poderia ser uma hérnia de disco. Minha mãe ficou muitíssima preocupada comigo, já ligou para tia Vânia, para sua mãe e para tudo mundo, dando a notícia. Daí o doutor já pediu uma ressonância magnética de situação de emergência para o outro dia; então eu faria a ressonância magnética.
Voltei para casa e tomei um banho, comecei a receber visitas de tios e avós. Depois comi uma comida muito boa que minha mãe preparou para mim. Fui dormir, acordei a noite com dor nas costas. Não podíamos fazer nada para melhorar. Só no outro dia eles me levariam para Botucatu, fazer a ressonância magnética para ver o que ia dar. Foi difícil dormir, mais consegui. No outro dia, acordei sem conseguir andar direito. Mamãe e papai ficaram desesperados comigo, então fomos eu, tio Zezito, papai e mamãe para Botucatu, bem cedinho, para ser consultado pelos médicos de lá.
Vitor Lovison do Amaral
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