Vitor |
O blog Partida e Chegada publica, semanalmente, trechos desse diário infantil como incentivo a essa filosofia e firmando, uma vez mais, nossa certeza de continuidade da existência.
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Quimioterapia em Botucatu e novas infecções
Voltei para Botucatu no dia 05 de maio a fim de realizar mais uma sessão de quimioterapia, ou seja, iria fazer mais quatro sessões por mês. Como esta nova quimioterapia era mais forte do que as outras, pois eu estava passando muito mal, a Dra. Lied resolver fazer apenas três sessões. Como sempre, comecei a passar mal, tinha vômitos, tremores, fraqueza e meu xixi não estava mais saindo normalmente. Como fiquei desidratado de tanto vomitar e não me alimentar direito, as veias dos meus braços e de minhas mãos sumiram, ou seja, as enfermeiras Bianca, “Léo”, Vandinha, Valéria e “Chico” não conseguiam pegá-las para continuar as sessões de quimioterapia. Foi necessário então pegar veias dos meus pés. Fiquei com os braços e as mãos cheias de picadas e roxas pelas agulhadas que levei. Foi difícil terminar esta sessão de quimioterapia. No último dia, a Dra. Lied pediu para a Bianca e um outro enfermeiro, passar uma sonda no meu pipi para que eu pudesse fazer xixi, porque eu estava com um “bexigão”, ou seja, minha barriga estava estufada.
Após fomos embora para casa, não foi fácil acostumar com a sonda, pois tinha que estar com ela dia e noite e, de vez em quando, tinha que esvaziar a bolsa. Comecei a ficar com febre que chegou a 40 graus e, também tive tremores pelo corpo todo. No dias das mães, o médico da Argentina, Dr. Elias Mateus e sua esposa estiveram em minha casa para uma nova consulta e, após me consultar, deixou mais remédios de homeopatia.
No dia seguinte, como estava passando mal, com febre alta e tremedeiras pelo corpo, veio em minha casa na parte da manhã, uma enfermeira que trabalha no laboratório de minha tia “Léia” e colheu meu sangue para fazer exames. A tarde saiu o resultado, e então foi constatado que minha defesa estava muito baixa. No dia seguinte, ou seja, dia 12 de maio fui parar novamente no hospital de Botucatu, onde a Dra. Lied já me esperava para mais uma internação e lá, comecei a tomar antibióticos pois estava novamente com infecção.
Foi colhido mais sangue meu para verificar que tipo de bactéria eu tinha. Após, o exame constou que eu estava com infecção no sangue pelo corpo todo. Novamente uma nova infecção das “brava”, comecei a inchar. Inchei tanto que meu saquinho parecia uma bexiga cheia , não comia quase nada, fiquei muito fraco, dormia quase o dia todo e tomava muitos remédios, tanto pela boca como pela veia. Tomei sangue, plaquetas e soro a vontade. Ficava dia e noite deitado, tomava banho na cama e quase não falava, pois tinha muito sono. Tive várias picadas nos braços e mãos para retirada de meu sangue e para receber medicamentos, as vezes minhas veias cansavam e ficavam roxas e doloridas. As enfermeiras não mais conseguiam achar veias boas em minhas mãos e braços e, então, comecei a tomar soro e medicamentos nas veias de meus pés. Algumas veias de meus pés também cansaram e também ficaram roxas. Já estava ficando difícil achar veias pelo meu corpo. As enfermeiras de lá, ou seja, da enfermaria da pediatria eram todas legais, pois me tratavam com muito carinho. Lá vendi alguns de meus livrinhos.
Uma médica de nome Paula que lá trabalha, comprou para mim um queijo fresco, uma barra de chocolate e um saquinho de cereal de chocolate para eu comer, essa médica era muito legal para mim, me tratava com muito carinho.
A psicóloga de nome Maria Izabel que também lá trabalha, sempre ia me visitar, pois ela gosta muito de mim e eu dela. Já faz tempo que ela acompanha o meu tratamento e sempre me dando forças para continuar a luta. Também vendi para ela um livrinho meu".
Após fomos embora para casa, não foi fácil acostumar com a sonda, pois tinha que estar com ela dia e noite e, de vez em quando, tinha que esvaziar a bolsa. Comecei a ficar com febre que chegou a 40 graus e, também tive tremores pelo corpo todo. No dias das mães, o médico da Argentina, Dr. Elias Mateus e sua esposa estiveram em minha casa para uma nova consulta e, após me consultar, deixou mais remédios de homeopatia.
No dia seguinte, como estava passando mal, com febre alta e tremedeiras pelo corpo, veio em minha casa na parte da manhã, uma enfermeira que trabalha no laboratório de minha tia “Léia” e colheu meu sangue para fazer exames. A tarde saiu o resultado, e então foi constatado que minha defesa estava muito baixa. No dia seguinte, ou seja, dia 12 de maio fui parar novamente no hospital de Botucatu, onde a Dra. Lied já me esperava para mais uma internação e lá, comecei a tomar antibióticos pois estava novamente com infecção.
Foi colhido mais sangue meu para verificar que tipo de bactéria eu tinha. Após, o exame constou que eu estava com infecção no sangue pelo corpo todo. Novamente uma nova infecção das “brava”, comecei a inchar. Inchei tanto que meu saquinho parecia uma bexiga cheia , não comia quase nada, fiquei muito fraco, dormia quase o dia todo e tomava muitos remédios, tanto pela boca como pela veia. Tomei sangue, plaquetas e soro a vontade. Ficava dia e noite deitado, tomava banho na cama e quase não falava, pois tinha muito sono. Tive várias picadas nos braços e mãos para retirada de meu sangue e para receber medicamentos, as vezes minhas veias cansavam e ficavam roxas e doloridas. As enfermeiras não mais conseguiam achar veias boas em minhas mãos e braços e, então, comecei a tomar soro e medicamentos nas veias de meus pés. Algumas veias de meus pés também cansaram e também ficaram roxas. Já estava ficando difícil achar veias pelo meu corpo. As enfermeiras de lá, ou seja, da enfermaria da pediatria eram todas legais, pois me tratavam com muito carinho. Lá vendi alguns de meus livrinhos.
Uma médica de nome Paula que lá trabalha, comprou para mim um queijo fresco, uma barra de chocolate e um saquinho de cereal de chocolate para eu comer, essa médica era muito legal para mim, me tratava com muito carinho.
A psicóloga de nome Maria Izabel que também lá trabalha, sempre ia me visitar, pois ela gosta muito de mim e eu dela. Já faz tempo que ela acompanha o meu tratamento e sempre me dando forças para continuar a luta. Também vendi para ela um livrinho meu".
Vitor Lovison do Amaral
Cerqueira César (SP), Agosto de 2008
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1 Comentários
fez 3 anos que meu filho ique foi embora que dor insuportavel não consigo viver como antes sinto tanta saudades que as vezes queria dormir e não acordar mais só assim não sofria tanto e não incomodava as pessoas com meu sofrimento queria sonhar com ele ele era tudo em minha vida.
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