GASPARETTO EXPLICA O QUE É AUTO-AJUDA

Este termo se aplica a todas as formas de ver, entender e agir dentro de si. Ele é fruto da necessidade constante que as pessoas têm de aprenderem a lidar com suas vidas. É claro que a aprendizagem que recebemos na infância, não é suficiente para enfrentarmos os fatos da vida, por isso, estamos constantemente aprendendo. Como psicólogo, eu senti a necessidade de transformar a psicoterapia tradicional em aulas de auto-ajuda. Afinal: ensinar a pescar, é melhor que dar o peixe pescado.

Superar a dependência e conquistar a maturidade é fundamental. O exercício de lidar consigo, desenvolve nossa responsabilidade pessoal, e nos dá poder pessoal, o que significa independência. Desenvolver nossas habilidades, que na maioria das vezes, foi recalcada na infância: ser capaz de lidar melhor consigo; enfrentar as situações da vida com mais capacidade é, sem dúvida, ser capaz de viver melhor. O efeito terapêutico desta abordagem até hoje me surpreende. As pessoas adoram despertar para o seu interior, uma vez que fomos educados a ignorá-lo, e nos abandonarmos irresponsavelmente pelas necessidades dos outros. Aprender sobre como funcionamos, poder interferir no que se passa dentro de nós mesmos, como pessoas conscientes, e não mais como meros acidentes da vida anímica, é no mínimo excitante.

Para fazer isto possível, levei mais de trinta anos procurando entender, explicando e criando esquemas fáceis de serem entendidos, tendo como base, o que sentimos sem teorizar, criativamente. O resultado é surpreendente, e me possibilitou ensinar no rádio, e na TV, com excelentes resultados. Tenho 49 anos de experiência em lidar com os problemas humanos. Comecei aos 13 anos, na época em que minha mediunidade apareceu. Como já era de família espírita, foi fácil para eu desenvolver o que fiz, com enorme prazer, pois me encantavam-me as questões das leis da vida, e as experiências com os desencarnados. Com os meus guias, passei a dar conselhos aos mais velhos, enquanto estudava a mediunidade, os problemas humanos e como ajudá-los com as terapias espíritas.

Profissionalmente, interessei-me pela psicologia que muito complementou o que eu adoro fazer: ajudar os outros. Não pelo sentimento de amor ao próximo, mas pelo prazer de ver uma situação negativa se transformar em positiva. Na época, só existiam no Brasil, as linhas de psicologia materialista, o que me fez procurar especialização no exterior. Como já era famoso como médium de psicopictoriografia, me foi fácil chegar ao Esalem Institute, onde pude aprender as práticas da gestalt terapia, que por ser uma linha sem teoria e preconceitos, mais voltada a consciência dos processos naturais, me ajudou a elaborar os conceitos que tenho hoje.

Em minhas viagens constantes pelo mundo, como médium público, tive a oportunidade de conhecer psicólogos renomados como Carl Rogers, Stanislav Groff, Ida Rolfing, Jeffrey Mishlove, Dick Price, interessavam-se por paranormalidade. Esse convívio me deu muitas informações dentro da moderna psicologia, e seus novos rumos. Vivi por muitos anos na Califórnia, onde conheci todas as tendências filosóficas, e pude discutir e interiorizar novas maneiras de ver as velhas questões. Tudo isso enquanto dava aulas de mediunidade, ou de hiper sensibilidade. De volta ao Brasil, me dediquei a estudar e desenvolver minhas pesquisas, que finalmente me deram um rumo novo e eficiente, para continuar a entender e ajudar as pessoas. A auto-ajuda, como eu a pratico hoje, simplificou-se bastante, uma vez que a experiência nos mostra o que é essencial.


Em toda esta caminhada, eu sempre fui orientado pelos meus amigos desencarnados que me ajudaram, revelando também as suas técnicas e as abordagens terapêuticas, que usam no plano extra-físico. Com todas essas ajudas, eu me sinto rico e disposto a continuar, pois parece que mal comecei a vislumbrar o centro da questão. Há muito trabalho a fazer, para que eu possa continuar sentindo o prazer de ver o negativo se tornar em positivo.
A partir do site Gasparetto. Leia no original

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