"SÓ O AMOR CONSEGUE' - Primeiro Capítulo



A porta bateu forte. Margarida olhou assustada e nervosa. Sempre que dona Dora fazia isso, ela ficava trêmula, sentia arrepios e uma vontade imensa de sair dali e não voltar nunca mais.

O pai de Margarida morrera em um desastre de carro quando ela estava com seis anos, deixando-a só no mundo. A mãe morrera antes, quando ela ainda era muito menor, e o pai a criara com muito carinho até então.

Mário, pai de Margarida, trabalhava no setor de vendas de uma grande empresa, vivia com conforto.

Uma bela casa, uma empregada, além de Maria, uma moça alegre e bem-disposta, que cuidava de Margarida enquanto ele ia trabalhar.

Embora aparentasse disposição no trabalho, desempenhando suas tarefas com sucesso, Mário não gostava de vida social. Não recebia amigos nem saía para estar com eles. Preferia ficar em casa com a filha, contando histórias, lendo livros e, apesar de ter televisão, quase não a ligava. Isto provocava comentários da empregada, Jandira, que não se conformava com a vida simples que ele levava e comentava:

— Um homem moço, elegante, bonito, com dinheiro! Por que não sai para se divertir? Se eu fosse ele, não ficaria uma noite em casa!

Ao que Maria respondia séria:


— Doutor Mário é um homem ajuizado, não tem  uma cabeça como a sua! 
— Você trabalha com ele há mais tempo do que eu. Conheceu a mulher dele?
— Não. Vim para cá logo depois que ela morreu. 
— Que pena! Eu gostaria de saber como ela era.

Nunca vi um retrato dela. Você viu? 


— Não. E acho melhor você não se meter na vida  do patrão. Ele é discreto e não vai gostar. 


— Vai ver que ele não gostava dela. Não guardou nem um retrato! 
— Ou gostava tanto que fez isso para poder esquecer e sofrer menos. 


Quando a notícia do acidente chegou, elas choraram muito, pela morte de um homem tão bom, que  as tratava com respeito, pela orfandade de Margarida e  pela perda do emprego. Ficaram inconsoláveis. 


Maria afeiçoara-se a Margarida e lamentou não ter  como adotá-la. Era solteira e pobre. Depois do enterro,  como Margarida não tinha parentes e a casa em que morava era alugada, o juiz mandou vender o carro e todos os bens móveis e depositar o dinheiro na Caixa Econômica em nome dela, onde ficaria guardado até que ela completasse a maioridade, e Margarida foi enviada para um orfanato em uma cidade do interior. De lá, ela foi adotada por uma mulher casada com um político influente, Dora Salgado da Rocha, que acabara de dar à luz uma menina.


Entrevistada pela assistente social sobre as condições da adoção, Dora afirmara que estava cumprindo uma promessa que fizera a Nossa Senhora do Bom Parto, porquanto sua gravidez, um tanto tardia — estava com quarenta anos — fora de alto risco. Se tudo corresse bem, ela adotaria uma menina. 


Escolheu Margarida, o que não foi difícil de conseguir, uma vez que os casais que desejam adotar  referem um bebê, e ela estava lá desde os seis anos de idade e nunca fora escolhida.


Margarida já estava com doze anos quando foi para a casa de Dora. Sua cama foi colocada no quarto de Luiza, a recém-nascida. A partir daí ela passou a ser a ama da criança. Não lhe faltavam comida, boas roupas, cursava uma boa escola e sentava-se à mesa com o casal. Aprendera boas maneiras e também descobrira que Dora era nervosa, exigente, principalmente quando recebiam convidados em casa. 


Gostava de apresentá-la como a filha mais velha, contava a história da sua adoção e colhia os elogios das pessoas, por não ter tido medo de escolher uma menina já crescida, criada sem a orientação dos pais.


Margarida era uma menina alegre, cheia de vida, mas depois da morte do pai ficou mais retraída.  Os primeiros tempos no orfanato foram difíceis. Sentia falta do carinho do pai. No começo, Maria ia vê-la de vez em quando, levava-lhe balas, abraçava-a com carinho, mas aos poucos foi reduzindo as visitas até que nunca mais apareceu. 


Ficou sabendo que Maria tinha se casado e ido morar muito longe. No dia em que Dora iria buscá-la, a assistente social foi conversar com ela:


— Você foi adotada por uma família muito boa e precisa se portar muito bem. Seja educada e obedeça a seus novos pais. Saiba ser agradecida por eles a terem escolhido. Você não tem ninguém neste mundo. Se eles não gostarem de você, poderão trazê-la de volta e, nesse caso, terá de ficar aqui até os dezoito anos. Ninguém mais vai querer adotá-la.


Margarida sentiu um aperto no peito, uma grande tristeza, mas procurou fazer o que lhe pediam. Cuidava de Luiza com carinho e suportava as exigências de Dora. Já o deputado, Fernando Duarte da Rocha, marido de Dora, não parava muito em casa. Vivia viajando durante a semana e muitos fins de semana não vinha para casa.


Mal olhava para Margarida e só lhe dirigia a palavra para pedir alguma coisa ou recomendar algo para a filha. Mas ela preferia assim, porquanto, quando ele estava em casa, Dora ficava mais exigente, mais nervosa e não raro fechava-se no escritório com ele e podia se ouvir sua voz alterada, nervosa, o que sempre deixava Margarida aflita. 


Foi até a cozinha verificar se tudo estava em ordem. Quando Dora estava nervosa, ela fazia tudo para não ser chamada atenção. Mas quase sempre não conseguia evitar uma frase ríspida, uma crítica:


— Margarida! Como sempre você é mole e vive distraída. Onde está aquela blusa verde que mandei você dar à Janete para passar? Faz um tempão e ela ainda não me trouxe. Preciso sair, tenho hora marcada. Não posso atrasar. 


— Vou ver se está pronta. Eu levei a blusa na hora que a senhora mandou.

A voz dela estava trêmula, o que irritou Dora ainda mais:


— O que você tem, criatura, que fica tremendo por qualquer coisa? Até parece doente! O que está esperando? 


Margarida sentia vontade de gritar, de não ir, de sair correndo e ir para bem longe. Lágrimas surgiram e ela saiu rápido para que Dora não notasse. 


*  *  *


Dora foi para o quarto tentando conter a irritação. Sua vida estava insuportável. Fernando parecia-lhe cada vez mais indiferente, e a suspeita de que ele tivesse uma amante aumentava.


Só podia ser isso. Estava casada havia doze anos, e sua paixão por ele continuava tão forte como no primeiro dia. Entretanto, ele não era mais o mesmo. Permanecia em Brasília mais tempo que o necessário e, quando ela reclamava, garantia que estava empenhado em um projeto que deixaria seu nome na história do país.


Alegava estar correndo contra o tempo e precisava apresentá-lo antes do fim da legislatura, que lhe conferia o prazo de três anos. Ele estava no segundo mandato, mas as coisas não estavam fáceis dentro do partido. 


Dora não se interessava por política. Adorava ser esposa de um deputado, por causa das mordomias que tinha na sociedade, da deferência com a qual era recebida em todos os lugares.


Nunca se interessou pelos problemas do país e odiava quando tinha que acompanhar o marido em alguma solenidade e depois ele ficava horas conversando com amigos, sempre fazendo alarde de seus projetos.


Dora odiava pobreza e julgava-se privilegiada por ter se casado com ele. Quando o conheceu, ele era um advogado recém-formado, alto, elegante, muito educado. Não o achava bonito, mas reconhecia que Fernando tinha carisma.

Onde quer que ele fosse, ela notava que as mulheres logo se interessavam, fixando-o e fazendo tudo para despertar-lhe a atenção.


Ela sabia que era bonita. Morena, olhos castanhos quase negros, cabelos escuros, pele clara e rosada, alta, elegante, chamava a atenção masculina em toda parte. 


Filha única de uma família de classe média, seus pais não poupavam esforços para dar-lhe tudo do bom e do melhor. Apesar de não gostar de estudar, por insistência dos pais, que a fizeram persistir mesmo repetindo dois anos, conseguiu formar-se.


Dora achava que estudar era pura perda de tempo, uma vez que pretendia encontrar o amor de sua vida e casar-se. Não estava em seus planos trabalhar fora, como a maioria de suas colegas desejavam.


Quando as via ralando para passar de ano, costumava dizer:


— Estudar é perda de tempo. Vou me casar com um homem rico e nunca precisarei trabalhar. 


Quando conheceu Fernando, ele não era rico, apesar de sua família ser de classe média alta. Os bens pertenciam aos pais, e seu sogro sempre dizia que, se o filho quisesse ter dinheiro, posição, teria que conquistar tal qual ele mesmo fizera a vida inteira. Ele lhe dera um diploma de advogado, mas não iria abrir um escritório para ele começar a carreira. Achava melhor, para adquirir experiência, Fernando trabalhar com pessoas experientes.


Quando estava noiva de Fernando, esse assunto sempre provocava a desaprovação dos pais dela. Eles não entendiam como um pai, tendo posses, agia assim. Rubens achava que o pai tinha obrigação de dar  ao filho tudo que pudesse para facilitar seu desempenho. Alda comentava que a mãe de Fernando deveria impor-se mais e exigir que ele fizesse tudo para facilitar a carreira do filho.


Mesmo antes do casamento, Fernando dizia querer ter um filho homem, que seria seu braço direito na política. O tempo foi passando, e Dora não engravidava. Os médicos não encontravam nada que impedisse. Ambos eram férteis e saudáveis. 


Certa vez uma amiga sugeriu que ela adotasse uma criança:


— Eu já vi alguns casos assim. Antes de nascer, você pode ter assumido um compromisso de adotar uma criança e, enquanto você não fizer isso, não vai engravidar. 


— Eu não acredito nisso. 
— O fato de você não acreditar não invalida a hipótese. Lembra-se do caso de Maria Estela, nossa colega? Ela não conseguia ter filhos, alguém lhe aventou essa hipótese, e ela resolveu tentar. Adotou o Ricardinho e um ano depois ficou grávida e teve o José Luiz. 
— Foi por isso que ela adotou Ricardinho?
— Foi. Ela foi a uma vidente que lhe garantiu que, enquanto ela não cumprisse essa promessa que fez no astral, não teria filhos. 

Dora ficou pensativa. Mesmo não acreditando, foi  a uma igreja, ajoelhou-se diante do altar e prometeu que adotaria uma criança, mas só se engravidasse. Um ano depois, ficou grávida.


Tinha se esquecido da promessa, mas Júlia, que lhe dera esse conselho e a acompanhara até a igreja para fazer a promessa, fez questão de lembrá-la, afirmando que estava na hora de ela cumprir o que havia prometido para não correr o risco de perder o bebê.


— Eu prometi e vou cumprir, mas vou esperar  meu filho nascer.

— Seria melhor agora. Como vai cuidar de duas crianças?
— Não vou adotar um bebê. A assistente social  me disse que pode ser uma menina maior. Assim não terei trabalho. Ela pode ajudar-me a criar o meu filho. 

A notícia de sua gravidez foi comemorada por  toda a família. Fernando escolheu o nome do menino com entusiasmo e se negava a admitir que poderia ser  uma menina. 


Apesar de preocupada com a euforia dele, Dora  procurou dissimular. Deu à luz uma menina e teve de  suportar a decepção do marido. Mas tentou consolá-lo.


— Ela veio primeiro, mas poderemos tentar de  novo. Nós vamos ter um menino.


Todavia, o que ela esperava não aconteceu. Os  médicos lhe disseram que seria difícil e ela deveria contentar-se com a menina.


Ela adotou Margarida assim que sua filha nasceu. Luiza era uma criança linda e saudável. Margarida a amara desde que a viu. Era ela quem lhe dava banho, trocava, alimentava, porquanto o leite de Dora era escasso, e  desde os primeiros dias foi preciso dar-lhe mamadeira.


A menina afeiçoara-se muito a Margarida, que fazia de tudo para que ela ficasse bem. As duas tornaram-se inseparáveis. 


Sabendo que o tão esperado filho homem não viria, Fernando envolvia-se cada dia mais com a política. Dora sentia que estava perdendo o marido. Insatisfeita, fazia o que podia para mantê-lo em casa e reclamava  de suas constantes ausências. A pressão constante que ela exercia o entediava, fazendo com que ele se sentisse mais à vontade longe de casa.


Quando em casa, Fernando procurava compensar  Dora, dando-lhe mais dinheiro que o necessário. Isto o  fazia sentir-se um bom marido. Quanto a Luiza, via-a  sempre no colo de Margarida. Nunca brincara com a  filha, nem a tomara no colo. Era com a filha adotiva que  conversava e se informava se Luiza estava bem. 


Ao vê-lo, a menina ficava tímida, arredia, e Margarida  procurava aproximá-los, inutilmente.


Algumas vezes, nesses encontros, depois que Fernando se afastava, Margarida conversava com Luiza:


— Você precisa conversar mais com seu pai. Ele gosta muito de você. 

— Eu não gosto dele. 
— Por quê? Tudo que nós temos nesta casa foi ele  quem deu. Ele está sempre trabalhando para nos sustentar.
— Quando ele está, mamãe briga muito com você. Eu não gosto.

Margarida a abraçava, beijava sua face rosada e procurava convencê-la de que os pais a amavam muito  e seria muito bom se ela reconhecesse isso.


Margarida foi até a cozinha perguntar a Janete:


— Onde está a blusa de dona Dora que lhe dei  para passar?

— Eu coloquei no armário dela. 

Margarida foi ao quarto de Dora, ia bater, mas ouviu vozes alteradas. Ela discutia com o marido:

— Não tem desculpa. Você não vai embora hoje. Temos o aniversário de quinze anos da filha do doutor  Nobre amanhã. Já me preparei, comprei roupa. 


— Sou um homem ocupado. Tenho compromissos sérios, não posso adiá-los para ir a uma festa de debutante. 
— A mãe dela é muito amiga de minha família. É  também um compromisso muito sério. 
— Eu não posso ficar. Vá você, representando a família. 
— Sozinha? Nem pensar. Eu ainda não estou viúva. 
— Leve Margarida. Ela vai gostar.
— E deixar Luiza sozinha em casa?
— Faça como quiser. Eu não posso ficar. Sinto muito. Agora tenho que ir. Estarei de volta dentro de  uma semana.
— Você não gosta mais de mim. Age como se eu  não existisse. Não suporto mais viver assim. Você não  me valoriza como antes.
— Por favor, Dora, me poupe! Você não é mais aquela criança mimada, é uma mulher. Tenha postura. Odeio cenas. Você precisa crescer. Tenho que ir. Até a volta. 

Margarida afastou-se, nervosa, entrou no quarto  vizinho, ouviu quando ele saiu batendo a porta e ficou  sem saber o que fazer. 


Se ela fosse ao quarto, certamente surpreenderia Dora chorando aflita. Nervosa, brigaria com ela, como sempre fazia. Melhor esperar um pouco mais. 


*  *  *


Depois que ouviu o carro de Fernando sair, Dora enxugou as lágrimas, que teimavam em brotar de seus  olhos, e sentou-se irritada. Ela precisava fazer alguma  coisa. Não podia ficar esperando seu casamento ruir.

Apanhou o telefone e ligou para sua amiga Júlia. Depois dos cumprimentos, ela desabafou:


— Estou muito nervosa. Preciso de ajuda.
— Aconteceu alguma coisa?
— O de sempre. Fernando foi embora e vai ficar  fora uma semana. Sinto que a cada dia ele está se distanciando mais de mim.
— Não olhe dessa forma. Ele vai trabalhar.
— Antes ele não ficava tanto tempo ausente. Sinto  que ele não gosta mais de mim como antes. Preciso  fazer alguma coisa.
— Não exagere nem faça pressão. Os homens  odeiam ser pressionados. Depois, ele ocupa um cargo  de responsabilidade, você precisa entender.
— E eu, onde fico? Terei de conformar-me em ser  colocada em segundo plano na vida dele? Para mim a  família está em primeiro lugar. Você pode me ajudar.
— Esse é um assunto entre você e ele. O que pensa que posso fazer?
— Estou desconfiada de que Fernando tem uma  amante. Quero o endereço daquela cartomante que  você conhece.
— Se está desconfiada de que Fernando tem outra, por que não conversa com ele, abre seu coração?
— E você acha que ele vai dizer a verdade? Sempre que eu reclamo, ele fica irritado. Eu quero consultar essa cartomante, ver o que ela diz. Você me disse que ela é ótima, acerta tudo.

Júlia hesitou um pouco, depois respondeu:

— Você está falando da Márcia? Ela trabalha com  as cartas de tarô. É muito boa, mas não sei se ela vai  dizer o que você quer.
— Por quê? Se ela diz a verdade é tudo quanto  eu preciso.
— É que ela trabalha mais na parte espiritual, cuidando do equilíbrio emocional das pessoas.
— Pois é lá mesmo que eu vou. Estou precisando  equilibrar minha vida.

Júlia deu o número do telefone e perguntou:

— Quer que eu a acompanhe?
— Não há necessidade. Quero ir hoje mesmo.
— Precisa ligar e ver se ela tem um horário. É muito procurada.
— Vou ligar agora mesmo. Obrigada.

Dora ligou imediatamente, mas a secretária informou que só tinha hora para dali a quinze dias. Inconformada, Dora fez o que pôde para convencê-la a  atendê-la. Disse que estava desesperada, era um caso  muito sério e não podia esperar.

O máximo que conseguiu foi a promessa de que,  se houvesse alguma desistência, ela seria avisada. 

Dora não se conformou. Não estava habituada a  ver um pedido seu recusado. Ligou outra vez para Júlia  pedindo-lhe que intercedesse e tanto fez que conseguiu  que Márcia a atendesse fora do horário costumeiro, na  noite seguinte. Júlia iria acompanhá-la.

Naquela noite, Dora teve dificuldade para pegar  no sono. O pouco que dormiu teve pesadelos onde via Fernando abraçado a outra mulher, cujo rosto ela não conseguia ver. Ele ria feliz enquanto ela o observava aos  beijos com a desconhecida.

Pela manhã, mal-humorada, olhando-se no espelho, notou fundas olheiras e não gostou. Estava feia, talvez por isso Fernando a estivesse trocando por outra.

Para ela, o dia estava comprido, as horas não passavam. Notando o ar preocupado de Dora, Margarida  procurava não ficar onde ela estava e evitar que Luiza, com sua tagarelice e alegria, a incomodasse.

É que Margarida sabia que, nesses momentos,  até as brincadeiras da filha, suas risadas constantes,  a irritavam.

Dora contava os minutos para o momento de estar  frente a frente com Márcia e suas cartas de tarô. Parecia-lhe que toda sua vida dependia do que ela lhe dissesse.

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1 Comentários

  1. OBRIGADA! FICO ANSIOSA NO AGUARDO DE SEUS PRÓXIMOS
    LIVROS FIQUEI COM GOSTINHO DE QUERO MAIS VOU HOJE MESMO BUSCAR O MEU PARABÉNS E OBRIGADA!!!

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