Parece que faz um século, mas foi ontem. Não podíamos tocar em nada. Não podíamos ver ninguém. Descobrimos a roda que havia no álcool gel. E transferimos para os olhos, os egos da boca e do nariz. O medo de morrer era o sentimento de todas as horas —e não de duas vezes por dia, como deve ser em quem já passou dos 40. E a vida se mudou de vez para o celular. Lembrei isso tudo ontem, quando soube da morte da jornalista Mônica Figueiredo . Ficamos amigas na pandemia, quando ficou liberado gostar através de telas. Mônica já era um nom…
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